Resenha: O Visconde que me amava

agosto 08, 2016


O Visconde que Me Amava foi uma surpresa para mim, quando comecei a ler ainda estava com "O Duque e Eu" na cabeça e achava que nenhuma das outras história da família Bridgerton chegaria a ser tão boa. Bem eu estava enganada. O livro que conta a história de amor de Anthony, o irmão mais velho dos Bridgertons, e Kate, uma jovem de origem simples, é romântico e engraçado ao mesmo tempo, ainda mais divertido que seu antecessor.
 A temporada de bailes e festas de 1814 acaba de começar em Londres. Anthony Bridgerton, um visconde charmoso, elegante e muito rico, contrariando as probabilidades, resolve dar um basta na rotina de libertino e arranjar uma noiva e decide que Edwina Sheffield, a debutante mais linda da estação, é a candidata ideal. Mas, para levá-la ao altar, terá que convencer Kate, a irmã mais velha da jovem, de que merece se casar com ela. Não será uma tarefa fácil, porque Kate não acredita que ex-libertinos possam se transformar em bons maridos. Enquanto faz de tudo para afastá-lo da irmã, Kate descobre que o visconde devasso é também um homem honesto e gentil. e Anthony começa a sonhar com ela, apesar de achá-la a criatura mais intrometida e irritante que já pisou nos salões de Londres. Aos poucos, os dois percebem que esse desejo pode ser mais do que só uma atração.

Júlia Quinn continua afiada nesse livro, nos presenteando com uma historia fofa e romântica . O começo dá uma breve demostração da personalidade de Anthony e de Kate separadamente, e em seguida os acontecimentos nos fazem se apegar muito ao casal. Anthony fica confuso sobre seus sentimentos em relação a Kate, e o mesmo ocorre com a jovem em relação ao visconde. 
Antes de ler eu pensava que o conflito do livro seria o fato de Anthony cortejar Edwina, pois na minha cabeça a irmã mais nova de Kate estaria apaixonada pelo visconde, mas isso não acontece, não sei se contar isso é um spoiler, a jovem não aparece tanto como eu imaginava, ela está mais para plano de fundo, algo para aproximar o casal protagonista. Assim como ocorre em "O Duque e Eu", após o clímax da história o livro continua, para ter seu desfecho no conflito interno do protagonista
Na história em questão, Anthony ainda se sente angustiado com a morte do pai, mesmo depois de anos. Esse é um ponto muito humano da história, os demônios internos do visconde dá um ar mais sério ao livros, porém não o deixa severo ou reflexivo. "O Visconde que Me Amava" é um livro leve e um ótimo entretenimento. Divertido, romântico e apaixonante, o livro é ótimo para quem deseja fazer uma leitura rápida e deleitosa.
Não espere desse livro uma descrição minuciosa do modo de vida daquela época, a impressão que passa, as vezes, é que aquilo realmente faz parte de um livro, não consegui me transportar para a história e me sentir no século 19 em vários momentos, como ocorreu em outros livros da mesma temática. Por mais que os bailes e as regras sociais estejam presentes na história, não dá para imagina-la como algo que realmente poderia acontecer, mas não que isso torne o livro ruim, longe disso, "O Visconde que Me Amava" é muito prazeroso de ler pela sua leveza e simplicidade de escrita. Recomendo a leitura para os amantes dos romances de época água com açúcar.

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